Dentro de mim há uma escuridão que não pode ser vista, nem tocada. Sua profundidade é impossível de ser alcançada. Os que tentam alcançar, apenas se enchem de dúvidas e tensões. Dúvidas e tensões? Sim! Muitas dúvidas. Algo impossível de ser explicado...
O que me move é o amor, a vontade de viver. É ele que me faz querer senti-lo sempre e que me faz voar. Voar bem alto... E cair, voltar ao chão.
O que me move é o amor, a vontade de viver. É ele que me faz querer senti-lo sempre e que me faz voar. Voar bem alto... E cair, voltar ao chão.
O que queima dentro de mim é o desejo incontrolável de ter e não ter e se me busco em mim mesmo, encontro o vazio, uma certa loucura, talvez uma indecisão, e sempre o medo. Mas se por um segundo eu te encontro, tudo some, tudo fica mais fácil.
A saudade é sentir a falta dos detalhes. Ela só não mata porque tem o prazer de nos torturar. Saudade é o amor que não foi embora ainda. E quando a saudade não cabe mais no peito, se intensifica e transborda pelos olhos. Saudade é a possibilidade explícita de um reencontro.
Às vezes a saudade é tão forte que nem se torna mais um sentimento, torna-se uma dor. Nós vivemos a saudade. É viver encontrando no olhar de uma pessoa em cada esquina, lembrar o cheiro dos cabelos, a forma da boca e cheiro do perfume, sorrir com os lábios mesmo que meu coração esteja sufocado. Porque mesmo que a saudade seja feita para doer, percebemos que ela é o meio mais simples de entendermos o quanto amamos alguém, no passado ou no presente.
Sinto que o amor é o que sempre me tranqüiliza quando bate a saudade...
Eu quero surtar, eu vejo o que sinto...
Por que você nunca se foi e nunca deixou de fazer parte da minha existência...
Por que você nunca se foi e nunca deixou de fazer parte da minha existência...
Raphael Martins